Desde que nasci aceitei as regras da vida conforme seus princípios. Conheci o bem, o mal, escolhi o bem já que o mal nunca trouxe bons resultados. Sempre fui envolvido pela ciência e religião procurando entender o equilíbrio de nossa existência. Hoje sou propenso filosoficamente a crer por experiência que não estamos aqui por mero acaso. Esse sentimento é oriundo de nossas dúvidas "vitais". Creio moralmente que esse movimento não seja um caso isolado e sem razão. Embora na concepção social e religiosa uma vida não tenha preço, devemos observar que tem custos no transcorrer do exercício. Creio que esses custos façam parte de uma equação evolutiva de ondas na forma de emoções. Não me recordo de ter criado minha vida ou negociado o tempo que existo, no entanto estou aqui como todos sem exceção. Se acreditamos na vida, que dúvida teríamos nós?
Os eventos
mostram que nossa criação está muito acima daquilo que possamos imaginar. Assim
vivo a vida com o otimismo gerado pelas dificuldades que vencemos a duras
penas. Que possamos todos transpor nossos caminhos. Tenho uma vida para viver,
porém não sou dono dela, apenas estou nela. Na verdade, os "profetas"
do passado eram apenas pessoas de bom senso que podiam perceber os movimentos
da existência e isso pode ser considerado excepcional.
Não precisamos amar aquilo que
nos impõe, mas não abrir mão daquilo que amamos, só assim seremos dignos da
nossa criação. A estrada parece muito longa, mas o ponto final dessa viagem
será uma mudança de trajetória para que possamos continuar evoluindo.
Boa viagem a todos.
Antonio Arruda
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